Godzilla e Kong: O Novo Império é o mais recente capítulo do universo compartilhado conhecido como MonsterVerse. Neste filme, os titãs Godzilla e Kong, após se enfrentarem em embates mortais, são forçados a trabalhar juntos para proteger o mundo e a humanidade do sádico King Skar, um primata gigantesco com o sonho de conquistar a superfície com uma nova Era Glacial. A trama também explora as origens dos monstros e antigas ameaças.

Godzilla e Kong: O Novo Império é o que se espera de um filme de Kaijus brigando

O diretor Adam Wingard abraça o público que anseia por destruição e lutas entre monstros gigantes. O Godzilla, em uma espécie de “World Tour”, percorre o planeta caçando Kaijus que causam problemas. Durante essa jornada, o Rei dos Monstros visita cidades icônicas como Roma, Cairo, Rio de Janeiro e a península de Gibraltar, reduzindo esses locais a pó enquanto os titãs se digladiam. É um prazer culposo ver símbolos da civilização humana sendo pulverizados na tela do cinema.

Godzilla e Kong: O Novo Império é o mais recente capítulo do universo compartilhado conhecido como MonsterVerse
Godzilla e Kong – Foto: Divulgação

O filme também mergulha na curiosidade pelo grotesco, explorando o fascínio que temos por tragédias e desastres. Desde a Grécia Antiga, as “tragédias gregas” eram sucesso nos teatros ao retratar o sofrimento de personagens e despertar interesse. Hoje, esse apelo continua, seja nas comédias físicas que extraem risos de acrobacias perigosas ou nos “Filmes-Catástrofe” que mostram a destruição da Terra. Godzilla e Kong: O Novo Império satisfaz essa paixão ao máximo, com golpes criativos e uma escala ainda maior.

Os protagonistas humanos, interpretados por Rebecca HallBrian Tyree Henry e Dan Stevens, adicionam carisma à narrativa, mesmo quando o foco está nos titãs. O filme oferece uma experiência cinematográfica envolvente, com cenas de ação bem executadas que certamente agradarão os fãs do gênero.

Entretanto, a sequência dos humanos é muito fraca e não se sustenta. A ideia de mostrar os antepassados da Ilha da Caveira torna esse momento tosco. No fim, essa sequência serve somente para conectar mais Kaijus, o que pelo menos salva todo o filme.

Vale a pena assistir no cinema?

Absolutamente! Se você é fã de ação desenfreadamonstros colossais e batalhas épicas, este filme é uma experiência cinematográfica imperdível. A tela grande amplifica a escala das lutas e a destruição, proporcionando uma imersão que não pode ser replicada em casa.